sábado, 20 de abril de 2019

Origem histórica das Runas





Não se sabe ao certo onde ou quando as RUNAS surgiram, provavelmente por volta de 200 a.C. Sua origem é cercada de mistério, segredos, suposições. Seu próprio nome confirma: a raiz indo-européia RU significa “algo misterioso”; a palavra RUN, em norueguês arcaico significa “segredo”; em alemão antigo significa “sussurro”; os termos saxões e góticos ROUN, ROWN, significam “sussurro misterioso”, o que sugere que as RUNAS eram usadas como portal de um conhecimento sagrado, espiritual e ancestral, pelos antigos sacerdotes e xamãs, sendo uma fonte secreta de iniciação. Mas apesar dos significados, não chegou a ser uma língua falada, embora usada frequentemente na era Viking (800 – 1100 d.C), porém as RUNAS vieram muito antes deles.

Outra teoria sobre a origem das RUNAS é a Etrusca (1200 a.C. – 700 a.C.). Sendo um povo enigmático os etruscos viviam ao norte a Itália, possuindo uma civilização e cultura bem avançadas. Essa hipótese é sustentada pelas descobertas arqueológicas ocorridas na Áustria, de 26 elmos de bronze, datados do século IV a.C., gravados em alemão e com caracteres etruscos semelhantes às RUNAS. A escrita etrusca teria sido adaptada e difundida por várias tribos teutônicas, indo além do Mar do Norte.

A teoria com maior respaldo histórico apoia-se na semelhança das RUNAS com antigas inscrições rupestres encontradas em vários locais da Europa na Idade do Bronze e do Ferro (1300-800 a.C.), chamada Hallristinger, que consiste em símbolos pictográficos de significado religiosos, com figuras variadas como solares, suásticas, espirais, triângulos invertidos, árvores, mãos espalmadas, marcas de pés, barcos e ondas – símbolos atribuídos a cultos neolíticos de adoração do sol (considerada divindade feminina pelos nórdicos). Alguns autores afirmam que esses petróglifos teriam sido a origem de linguagem mágica utilizada pelos xamãs do período neolítico, e adaptadas pelo povo etrusco que os incorporou à sua linguagem, repassado aos vizinhos teutônicos.

Na teoria Esotérica de correntes ocultistas alemãs (Guido Von List e Friedrich Bernard Marly), as RUNAS são códigos cósmicos do povo teutônico, formuladas e utilizadas por uma poderosa cultura anti-diluviana desaparecida, associada às lendas sobre Atlântida, Thule e Hiperbórea. Do ponto de vista esotérico, então, as RUNAS consistem numa “metalinguagem”, ou seja, num sistema simbólico complexo que permitem a transmissão de outros significados normalmente expressos por por uma língua. São como poesia antiga, usadas para preservar e transmitir conhecimentos místicos.

O primeiro sistema rúnico conhecido é o alfabeto Futhark (chamado Futhark Antigo), composto de 24 RUNAS, divididas em três famílias de oito, e supõe-se que seu surgimento tenha ocorrido em torno de 200 a.C. As RUNAS também eram utilizadas no lugar dos números nos antigos calendários escandinavos, chamados clog almanaks ou runestocks.
O sistema rúnico sofreu grandes variações entre os séculos VII e o XV, adotando outros nomes e sons ( Futhark Novo, Futhork anglo-saxão, alfabeto de Northum). Entre 1050 e 1450 surgiram as chamadas RUNAS Medievais, cuja modificação posteriormente, levou à criação do alfabeto gótico, utilizado até o século XVIII, principalmente em cartas e manuscritos de conteúdo tanto religioso quanto profano.
Origem mitológica das Runas

Dentro da perspectiva mitológica, o surgimento das RUNAS é atribuído a Odinn (Odin), a divindade máxima do panteão germânico. Ele era um xamã, entre outras coisas e como tal, se submeteu a uma experiência de “retorno da morte”, por assim dizer, para alcançar o que podemos chamar de “iluminação”. Segundo consta, durante nove dias e nove noites, sem ninguém para lhe dar água ou comida, Odinn ficou pendurado em Yggdrasill, ferido pela própria ança, até ingressar numa dimensão além do mundo dos mortes e retornar, vitorioso, com o conhecimento necessário para a confeção e manipulação das RUNAS.

De lá para cá, os herdeiros de Odinn têm constantemente associado as RUNAS aos processos oraculares, às práticas talismânicas e à manipulação de forças naturais e sobrenaturais para um propósito definido pelo iniciado.
Porém não se conhecem os métodos antigos para “jogar” as RUNAS. Os Vikings, últimos pagãos germânicos a fazerem uso das mesmas como oráculo adivinhatório, usavam apenas 16 sinais, em dois sistemas básicos (com inúmeras variantes): o Rama Longa (Dinamarquês) e o Rama curta (Sueco e Norueguês). Não há provas de que os Vikings continuaram utilizando os 24 sinais do Antigo Futhark para adivinhação, apesar de ser mencionado tal possibilidade em inúmeros livros esotéricos que tratam do assunto. Esse sistema criado por estes autores modernos foi baseado nas cartas do Tarot, criando-se para essa equivalência a RUNA DE ODINN e a RUNA em branco, que eram inexistentes nos alfabetos dos antigos germânicos.

Podemos finalizar esse breve trabalho sobre as RUNAS esclarecendo que a palavra runa significa “secreto” e sua manipulação antigamente, era restrita aos mestres do Rumenal, os Sacerdotes Vikings. Hoje, aquelas pessoas que buscam o autoconhecimento e sua evolução pessoal, consultam o ORÁCULO DAS RUNAS para transcender as fronteiras do ego e ampliar os níveis de consciência.

Hoje a tradição do RUMENAL – a arte de jogar runas – renasce como um dos mais requisitados Oráculos do Ocidente, em razão principalmente da sua proximidade com nossa linguagem.

Fonte: https://trilogiainca.com/2015/05/15/runas-mitologia-e-historia/

segunda-feira, 15 de abril de 2019

Ritual de Sintonização com o Sol .

Ritual de Sintonização com o Sol .
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por:  Nuvem que passa
Para total sucesso deste rito deve-se procurar um lugar natural, uma mata, uma floresta, uma clareira no meio desta, um bosque, enfim um lugar natural, de pouco trânsito humano.
 
Não recomendamos a prática deste rito em apartamentos ou dentro de cidades, a proposta deste rito é que sua aura esteja na presença de energias naturais, numa cidade haverá sempre a interferência de outras auras muito próximas.
 
Nosso questionamento é que se você nunca consegue estar em um lugar natural, com poucas pessoas é melhor procurar outro estilo de magia, não a magia natural, xamânica, que é a deste rito, feito para quem consegue ir a natureza, ao menos algumas vezes por ano e se isolar um pouco da vida civilizada.
 
Este é um rito para ser feito de pé no chão só com árvores, animais, os ventos e entes da natureza como testemunhas.
 
Pode-se até ir em grupo até o local do rito, mas ali cada um deve procurar seu lugar pessoal, onde não tenha contato visual com as outras pessoas, é um momento de privacidade e contato singular com as forças do Sol.
 
O Sol é um ser vivo e consciente, ele também está conectado a poderes mais amplos, a forças mais intensas até chegar ao Centro Galáctico, que os Maias chamavam de Hunab Ku.
 
Nós somos partes do Sol, fagulhas do Sol em um corpo feito da Terra, assim sendo trabalhar a força do Sol em nós é trabalhar aspectos profundos de nossa realidade, é reconectar forças que estão adormecidas em nós.
 
Para a linhagem de Xamanismo que trabalho nossos ancestrais não "adoravam" o Sol, como uma divindade 'lá fora, mas os ritos que hoje são interpretados como "adoração" e "culto" eram na verdade destinados a "sintonizar" com as emanações que chegavam do Sol.
 
O período ideal para este rito é entre 10 horas e meio dia, o auge da manhã, que simboliza a energia do Sol jovem caminhando para o auge do Meio Dia.
 
Embora possa ser realizado em qualquer época do ano a época ideal para tal prática é durante a Primavera.
 
Horas antes do rito tome muito líquido, muito mesmo e evite ir ao banheiro, se der vontade de urinar segure, evite alimentos pesados, evite fumar e evite café e álcool, e por três dias antes do dia do rito evite relações sexuais (inclusive masturbação), a proposta é guardar o sêmen e a energia vital.
 
O ideal é no dia do rito só consumir frutas.
 
 
Chegando no local escolha a área onde vai trabalhar.
 
É importante sentir afinidade com a área, procure trabalhar sua sensibilidade para sentir que o lugar o "aceita".
 
Converse com as árvores e com o lugar em geral explicando o que veio fazer ali e sinta que é aceito pelo lugar antes de começar seu trabalho, é muito importante essa fase, só pratique o rito num lugar que o aceita.
 
Antes de começar o trabalho peça licença aos guardiães do lugar e coloque um pouco de milho ou tabaco para agradecer as forças do lugar por poder usá-lo. Deve ser colocado nas quatro direções, para que as forças dos Quatro cantos do mundo o apoiem.
 
O círculo mágico que será feito não é para "proteger' , tudo é sagrado na natureza, o papel é criar uma área onde a energia vai estar mais focada, um campo concentrado de trabalho.
 
Fique no centro da área onde será traçado o círculo.
 
Tire toda a roupa, é importante se apresentar pleno ao Sol.
 
Sinta a força da luz do Sol, dos ventos, tocando seu corpo.
 
Sinta seu pé no chão, se irmanando com a Terra.
 
Voltado pra Leste se sintonize com as forças de leste e então faça xixi a sua volta, girando para o norte, para o oeste e para o sul e leste novamente.
 
Assim formará um círculo mágico a sua volta, feito com o líquido que sai do seu corpo, logo com seu próprio poder pessoal.
 
(por isto a recomendação de consumir muito líquido antes do rito e controlar a vontade de urinar antes do ritual) .
 
Agora você está dentro de um círculo gerado pelo seu falo, foi dele que saiu o líquido que gerou o círculo.
 
Voltado para o Sol inspire e expire com tranqüilidade, sinta o ar entrando, indo até o baixo ventre.
 
Sinta a energia do Sol percorrendo todo seu corpo, a energia ativando seu corpo e te sintonizando com o Sol em seu aspecto viril, intenso.
 
Primeiro se sintonize com seus ancestrais masculinos.
 
Voltado para Oeste :
 
"Terras de Oeste, onde o Sol se põe, onde a transição da Morte se revela, eu evoco meus ancestrais masculinos, todos os homens nesta longa trilha dos avós, bisavós, tataravós e outros que vieram existindo até chegar ao meu momento, ao aqui e agora onde me manifesto como elo dessa linhagem. Sei que tiveram seus sonhos e suas vidas, suas vitórias e suas derrotas. Eu partilho de sua força, que possam me aconselhar quando for necessário, que possam partilhar de vossa experiência, mas eu, apenas eu, estou vivo neste momento, assim posso ser uma janela pela qual espiareis o mundo dos vivos, mas jamais serei um fantoche, viverei minha vida e na plenitude da minha vida, na singularidade da minha realidade realizarei nossa linhagem, nunca repetindo o que já foi, pois o tempo passado nunca mais volta. Vivo aqui e agora, busco minha natureza singular, única e é esta que vou realizar com a força de minha vida e de minha virilidade."
 
Voltado para leste vamos trabalhar a força sexual
 
"Eu me sintonizo com meu poder sexual, sou a força do Sol na Terra, sou o Sol que estimula a vida, sou o Sol que aquece e realiza a força contida na Terra. Sou a face amante do Deus, a face que brilha realizando o segredo contido no mistério do Sexo.
 
Excite seu falo, sem fantasias, só pelo toque. ( é muito importante a ausência de fantasias aqui, a mente está onde os pensamentos estão, se fantasiar a energia vai toda para o objeto da fantasia, então não dissipe a energia, sinta o erotismo em seu próprio corpo) Toque todo seu corpo, sinta-se excitado. A respiração deve ser profunda, lenta e profunda, usando o baixo ventre e enchendo completamente o pulmão de ar , depois exalando lentamente até esvaziar completamente , deixe a excitação crescer até quase atingir o orgasmo, pare antes disso.
 
Volte-se para o Sul:
 
'Que meus ventos internos se harmonizem, que meus ventos internos fortaleçam meu corpo, cada célula de meu corpo, que meus ventos internos ajudem a energia sexual a se manifestar de forma equilibrada, unida ao Sol, parte do Sol que sou . Eu me consagro ao Sol, eu deixo de servir a qualquer simulacro de Divindade que tenham me imposto durante minha vida, eu renuncio qualquer elo que tenha sido realizado entre minha energia e qualquer egrégora religiosa ou mágica, se esse elo foi feito sem meu pleno conhecimento e minha plena consciência, sou livre, só estou unido a Terra sob meus pés e ao Sol cujo brilho e calor sinto em meu corpo. Nenhum outro compromisso se mantém em minha energia, estou livre de toda ligação com egrégoras que me impuseram. "
 
Volte-se para o Norte:
 
"Eu me uno a face Madura e plena da Deusa que está no Sol. Eu me torno seu amante e ela minha amante, eu sou seu companheiro e ela é minha companheira.
 
(aqui deve-se visualizar uma presença feminina no Sol, a expressão da forma mais perfeita que possa imaginar de uma mulher, na plenitude de sua força, feminilidade, beleza e demais atributos, devemos sentir não só a forma externa, mas sentir tal força feminina do Sol dotada de valores e atributos interiores também, sensibilidade, intuição, enfim, uma Deusa em sua plena forma como amante, após sentir isso sentir a nossa união com essa Deusa, união espiritual, emocional e sexual).
 
Alguns praticantes levam sua excitação ao máximo aqui e ao ejacular sentem o elo com o Sol sendo forjado, seu sêmen fecunda o Sol , fecunda a Deusa no Sol, gerando um elo completo.
 
Os que praticam Tantra e conhecimentos similares, que controlam a ejaculação, devem chegar ao orgasmo e permitir que seu sêmen flua pelo seu interior, fecundando suas energias internas, permitindo que a Deusa do Sol esteja em seu interior , realizando o casamento alquímico interior (não tente realizar essa segunda forma se não for um praticante avançado dessas técnicas).
 
Deixe que a luz do Sol seja um carinho da Deusa que vive no Sol em seu corpo, quando sentir que esta ligação é plena vire-se para o Leste.
 
Voltado para o Leste:
 
Eu me uni a força masculina e a força feminina que está no Sol, equilibrando minhas forças interiores, masculinas e femininas.
 
Estou em harmonia com tais forças e reforço minha força viril, masculina, sentindo a energia do Sol ativando todo meu corpo.
 
(Volte a trabalhar seu falo, mantendo sua excitação em alta, sentindo a excitação plena toque todo seu corpo, sinta que a luz do Sol, junto com seu toque, ativa todas as células do seu corpo, não ficando apenas na pela, mas indo fundo , entrando pelos poros e chacras e ativando os órgãos internos, vá mentalizando toda essa ação enquanto respira profundamente e se harmoniza com o Sol.)
 
"Pai Sol, a vida neste mundo tentou me isolar de ti, mas agora relembro que sou parte tua, és meu pai, sou teu filho, nasci de Ti e com tua força me torno pleno, me torno inteiro, me torno senhor de mim mesmo, não sirvo mais a nada nem a ninguém, pois sou um filho do Sol, como tantos foram antes de mim, sou a plena expressão de teu poder, de tua força e tua plenitude na Face da Terra. O medo passa sobre e através de mim e vai, sou ousado, pleno, o espirito do guerreiro é desperto em mim, cada ato é uma batalha, que luto em busca da minha realização como teu filho, como parte de Ti. "
 
De pé ou sentado, mantenha-se por um tempo, a quantidade cada um sente de acordo com seu momento, em harmonia com o Sol, com seu calor, deixe que o vento lhe toque, observe de que direção cardeal ele vem, se é intenso ou leve, observe também o que acontece em volta, sinais podem lhe ser dados neste momento, a presença de algum pássaro ou animal nas circunstâncias, se interagir de algum modo contigo isso é significativo.
 
Quando encerrar este momento volte-se para o Norte, agradeça as potências que compareceram ao seu rito, deseje que volte a seu local de origem, levando consigo suas energias, faça o mesmo a oeste, sul e Leste.
 
Para sair do círculo dê um salto, um pulo e saia de uma vez, saltando com os pés juntos para fora do círculo e para o Norte.
 
Ficando exatamente onde caiu depois do salto , ainda de costas para o círculo, deseje que dentro do círculo fiquem as energias que não tinham a ver consigo e que por alguma razão estavam impregnadas em sua aura, mas que agora se dissolveram e a Terra vai decompo-las.
 
Agradeça o lugar e tudo que está nele pela cerimônia e pela realização do seu objetivo, deixe um pouco mais de milho ou tabaco na borda do círculo agradecendo as forças do lugar.
 
Volte para seu lar.
 
Este rito faz parte dos ritos da Tribo do Arco Íris, ritos ensinados na fase de iniciação. Com ligeiras variações são praticados em muitas tribos e tradições Solares.
 
 

fonte:Instituto de Pesquisas Psíquicas Imagick

STAR WARS: A ASCENSÃO SKYWALKER :: DIVULGADO TRAILER do NONO FILME DA SAGA

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A Lucasfilm anunciou nesta sexta-feira, 12, que o nono capítulo da saga Star Wars, uma das mais cultuadas do cinema, se chamará Star Wars: A Ascensão Skywalker. Além disso, também foi divulgado o primeiro teaser da produção dirigida por J. J. Abrams que chega aos cinemas brasileiros no dia 19 de dezembro. E os destaques da prévia ficam por conta da homenagem à Intriga Internacional (1959), um dos clássicos de Alfred Hitchcock; o retorno de Billy Dee Williams como o icônico Lando Calrissian a bordo da Millenium Falcon; o abraço de Rey na general Leia Organa. Claro, além da risada maligna de Palpatine (?????). Isso mesmo. Confira o trailer: